Óbvio, qualquer empréstimo é uma dívida. Você arranja capital, investe e depois o lucro cobre as despesas, incluindo o empréstimo. Banco faz isso, é o famoso spread bancário, vende título para o investidor a uma taxa (um CDB, por exemplo), empresta o dinheiro para quem solicita um empréstimo a uma taxa maior ainda, depois paga o investidor na hora do resgate e a diferença fica pro banco.
Você dificilmente vai ver alguém tirando do próprio bolso pra bancar um projeto, ainda mais se for de risco. Uma invenção, uma start-up, uma nova tecnologia etc.
Sim, isso é bem comum, na verdade, países fazem isso, só que quando se enrolam também, tomam no rabo. Os EUA já estão quase declarando calote também por fazer tantas dividas que não conseguem pagar, e se isso ocorrer, pode ter impactos nos EUA e no mundo.
É aquele lance, se seus lucros não cobrirem suas dividas, faça outras dividas para quitar as dividas antigas e assim vai seguindo. Só que chega uma hora que acaba os credores, e se a empresa não balancear muito bem o que recebe e o que deve, pode ter que declarar falência, ou ter enormes prejuízos.
Obter dividas através do crédito e empréstimo é ótimo para fazer uma alavancagem do seu negócio, seja para comprar um maquinário novo, uma frota de veículos novos, e etc... porém, isso tem que ser feito com responsabilidade. Vale lembrar que esses casos de bilionários são raros, a maior parte da população se endivida para consumir e não para produzir, além disso, eles acabam dando calote cedo demais e acabam perdendo crédito junto aos bancos, porque ninguém quer emprestar dinheiro a gente caloteira.
Quando a divida é usada para produzir algum bem ou serviço, ela pode ter um efeito positivo e aumentar o patrimônio da pessoa a longo prazo, porém quando a divida é para o consumo, este tende a ter efeito neutro ou negativo, a menos que a fonte de renda da pessoa cubra tais despesas.