anônimo
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06/08/2023 04h41
Para Aristóteles, o amor é uma emoção e um sentimento.
Ele via o amor como uma forma de amizade, baseada na reciprocidade e no afeto mútuo, está relacionado à busca da felicidade, uma vez que ele acredita que a amizade é essencial para uma vida bem vivida.
O amor aristotélico é mais focado nas relações interpessoais e na conexão humana.
Platão via o amor como uma aspiração espiritual em busca do Belo e do Bem.
Para ele, o amor terreno é apenas um reflexo imperfeito do amor divino e eterno, que é uma contemplação das formas ideais.
O amor platônico transcende o mundo material e procura atingir um nível superior de conhecimento e sabedoria. O foco de Platão está na dimensão metafísica e transcendente do amor, relacionando-o com a busca pelo conhecimento e pela verdade.
Agostinho aborda o amor ágape, uma perspectiva cristã, relacionando-o à busca por Deus e à verdadeira felicidade.
Ele considera que o amor é o impulso que leva as almas a buscarem a união com Deus. O amor agostiniano é profundamente espiritual e está ligado à noção de caridade e compaixão pelos outros.
Para Agostinho, o amor é uma força transformadora que nos leva à realização pessoal e à comunhão com Deus.
"O Banquete" - Platão
"Ética a Nicômaco" - Aristóteles
"Confissões" - Santo Agostinho
Um diferencial do Amor ágape comparado ao platônico e aristotélico, é a necessidade de amar até mesmo seu inimigo, difícil.