Mesmo os modelos científicos mais robustos consideram que o tempo passou a existir em um dado momento (época de Planck). A lei/princípio da conservação de energia só é aplicável após essa singularidade inicial, quando as leis da física que conhecemos passaram a vigorar. Entretanto, do nada, nada vem. Se o tempo era algo que não existia e ele passou a existir enquanto fenômeno físico, qualquer tentativa de explicá-lo precisa partir da existência de algo que tenha atuado como causa desse fenômeno. Afirmar que "não há causa para a existência" é resignar-se à complexidade incompreendida; é conformar-se com a própria limitação de entender a existência, já que tudo o que se move tem uma causa que move as coisas. Caso contrário, não é possível explicar racionalmente a origem do espaço, do tempo, e de qualquer lei da física. A essa causa extratemporal, também chamada de ὃ οὐ κινούμενον κινεῖ, primeiro motor, motor imóvel, causa primária, primeira causa não causada, damos o nome de Deus.
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