Com certeza SIM. Principalmente quando estamos falando de microeconomia. A liberdade econômica estimula a competitividade, a produção e variedade de bens e serviços, que resulta em mais consumo, emprego, renda e crescimento.
Porém, vale lembrar que, ao contrário do que alguns liberais brasileiros acreditam, a liberdade econômica depende de uma série de regras bem definidas pelo estado, não é exatamente a ausência do estado que vai criar um ambiente de liberdade econômica.
Para manter a liberdade econômica, o estado deve criar um ambiente que estimule a competitividade, dando igualdade entre as empresas para que elas possam competir, caso contrário, as maiores comem as menores e não há competitividade e nem liberdade. O investimento em infraestrutura também é essencial, China e EUA fazem isso muito bem. Sem uma mão de obra qualificada e abundante, também pode limitar o crescimento.
Países como Suíça, Singapura, EUA, Coreia do Sul e Cia... Compartilharam de semelhanças no ambiente empresarial como liberdade para fazer negócios, sistema regulatório eficiente e não sufocante como no Brasil, sistema tributário mais razoável, e sem tantas burocracias inúteis. Mas também são países que tem o histórico de investir pesado em infraestrutura e educação. O que eleva a qualidade dos trabalhadores e fomenta a competitividade.
A única parte que eu tenho certas ressalvas quanto a liberdade econômica é no que tange a macroeconomia, quando estamos diante de uma ameaça como a China ameaçando a comprar tudo. Nesse ponto, acho que o estado deve intervir, de modo inteligente e não burro, para proteger o país de influência externa e domínio econômico por parte desses países.
Um exemplo seria comprar partes de grandes empresas brasileiras para que elas não possam sair daqui para outros e não vender grandes estatais para empresários chineses e americanos.
Temos que fazer negócios com o mundo todo, mas sempre protegendo e priorizando os nossos na medida do possível.