Maria, uma mulher na flor da idade, nunca fora amiga do trabalho árduo e tampouco apreciava cachaça. Seus dias eram um emaranhado de tédio, até que um gole de uma bebida mágica mudou tudo.
Numa noite chuvosa, Maria experimentou um Negroni artesanal que despertou seus sentidos. A complexidade do gim, o amargor do vermute e a doçura do Campari a conquistaram. Daquele dia em diante, seus dias se transformaram em uma busca por novos sabores.
Decidiu trabalhar para financiar seu novo vício. Entre um Daiquiri e um Mojito, ela descobriu o prazer de criar coquetéis. Martini, Caipirinha, Margarita - cada um era uma experiência sensorial única.
Maria tornou-se uma conhecedora de destilados, sustentando sua paixão pelo trabalho. Não era mais sobre o emprego, mas sobre os aromas e sabores que a vida oferecia. Seu escritório era agora o balcão de um bar, e cada dia trazia uma nova mistura a explorar.