“A vida é sua,
A morte minha,
A paz é sua,
Guerra minha,
A felicidade sua,
A tristeza minha,
Tudo é seu,
Mas você é minha.”
Poema persa, autor desconhecido.
Acho que já li uma vez, mas não lembro o autor
Entendo que o eu lírico aí ama alguém e toma todas as dores dessa pessoa para si. Seria uma forma de deixar a pessoa bem, com cuidado, comprometendo-se a ficar e lidar com as partes ruins da vida dela. Em troca disso teria a pessoa amada e feliz, e valeria o esforço para ele
Eu gosto de poemas mas não conhecia esse, também não sei quem é o autor. Não gostei do final. Interpreto que nas relações alguém se sacrifica pela felicidade de outro.
Eu me olho, eu te olho? Não
Eu me olho, o olho é seu? Não
O olho é meu
Se fosse fácil se olhar quem diria eu
Eu me olho, eu te olho? Não
Eu me olho, o olho é seu? Não
O olho é meu
Eu chupo meu pau, eu chupo seu pau? Não
Eu chupo meu pau, o pau é seu? Não
O pau é meu
Se fosse facil chupar o próprio pau
Cada um chupava o seu
Eu chupo meu pau, eu chupo seu pau? Não
Eu chupo meu pau, o pau é seu? Não
O pau é meu
Reflete a ideia de que a vida, a paz e a felicidade são desfrutadas principalmente pela pessoa amada, enquanto a morte, a guerra e a tristeza são enfrentadas pelo autor, expressando um sentido de proteção e sacrifício para preservar a alegria e o bem-estar do outro.
O eu lírico é um homem transtornado que vive um amor idealizado. O que conforta o coitado e o ajuda a lidar os demônios que vivem em sua cabeça é saber que uma criatura que ele acredita ser tão doce e serena o pertence.