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eles respondem
Quando eu era criança, éramos muito pobres. E aconteceu algo comigo (relacionado à saúde, não lembro ao certo) que precisamos ir urgentemente num hospital. Fui com a minha mãe no transporte coletivo, pagamos a passagem. Na volta não tínhamos mais dinheiro para pagar a passagem e o retorno era muito longe... fomos falar com o motorista se ele poderia liberar a nossa passagem. Ele permitiu. Durante o trajeto vi a minha mãe chorando e me pedindo desculpas. Sou altamente emotivo, e rapidamente as lágrimas brotaram em mim. Como uma metamorfose de uma borboleta que sai do casulo e agarra-se à vida.
Não compreendia a situação, mas chorei.
Pensei nisso conforme eu ia crescendo. Achava que era algo que deveria sentir vergonha. Hoje percebo que passar por momentos ruins na vida me fizeram ser uma pessoa melhor (não sou masoquista). Hoje eu consigo olhar para a dor do outro... como o olhar daquele motorista. Não por pena, mas porque precisamos ser, de fato, humanos.
As coisas melhoraram exponencialmente. Não sou perfeito e não pretendo ser. Apenas humano já é suficiente.
Não compreendia a situação, mas chorei.
Pensei nisso conforme eu ia crescendo. Achava que era algo que deveria sentir vergonha. Hoje percebo que passar por momentos ruins na vida me fizeram ser uma pessoa melhor (não sou masoquista). Hoje eu consigo olhar para a dor do outro... como o olhar daquele motorista. Não por pena, mas porque precisamos ser, de fato, humanos.
As coisas melhoraram exponencialmente. Não sou perfeito e não pretendo ser. Apenas humano já é suficiente.
elas respondem
anônima
13/01/2024 15h08
Todas que tinha pra passar. Não deixei escapar nenhuma
