Eu tenho uma opinião pessoal sobre esse assunto.
Acredito que o relacionamento conjugal homem-mulher tem uma semelhança com a agricultura. O homem é aquele que semeia, que investe. Enquanto a mulher é aquela que guarda a semente e a faz germinar. Portanto, tudo aquilo que o homem investe na sua mulher, é o que ele terá de retorno: se plantar carinho, colherá carinho. Se plantar amor e respeito, assim o colherá também. Acredito nesse poder de retorno que as mulheres tem com aquilo que recebem, elas dão rendimento ao investimento, elas tem um potencial multiplicador. E nenhum dos dois é mais importante que o outro. O rendimento é mais importante do que o investidor e a ação em que foi feito o investimento. O mais importante é o que homem e mulher fazem juntos e não a sua individualidade. Apesar de ela existir, a individualidade não deve se sobressair, mas as duas individualidades devem se complementar para formar uma coisa só, uma equipe indivisível, uma unicidade. O homem, como investidor, dá uma referência, um start, por isso ele tem "autoridade". Autoridade é diferente de autoritarismo. Autoritarismo é forçado, violento, enquanto a autoridade inspira respeito, admiração, um abraçar voluntário de causa. O homem que tem autoridade não força sua esposa, mas conquista a sua admiração, apoio, respeito e confiança. O problema é que o homem de anos passados tem exercido autoritarismo sobre a mulher, e não autoridade, mesmo que culturalmente isso tenha sido apoiado pela sociedade. Isso adoeceu as mulheres, porque elas receberam a semente do autoritarismo e não da autoridade. A semente (investimento) do autoritarismo gerou um fruto chamado revolta. Todo fruto que vem de uma semente tem, dentro de si, outras sementes de mesma natureza daquela de que vieram. Logo, o fruto revolta tem sementes de autoritarismo dentro dele (este é o feminismo de muitas pessoas atualmente, a exaltação da mulher com o rebaixamento dos homens e a emasculação).
Uma coisa não leva a outra e nem deveria, além de ser uma questão relativa e variável de pessoa para pessoa, é importante considerar que a dinâmica de um relacionamento, mesmo com um parceiro autoritário, é influenciada por uma variedade de fatores, mas se for seguir a lógica, uma mulher submissa por escolha, não deixaria de ser assim por ter um marido autoritário.