Há o filme Alive que conta uma versão simplista do caso dos Andes, e já é pesadinho e abala estruturas morais. Sempre briso na história desse acidente!
Suponhamos que não houvesse fuga, e tivéssemos que matar para comer, então eu simplesmente morreria. Mataria facilmente para proteger à mim e aos mais fracos, não permitiria assassinatos injustificados comigo vivo e bem; mas não faria o mesmo por alimento. Contudo, se houvessem pessoas já mortas no acidente ou naturalmente no decorrer dos dias, haveria uma grande possibilidade de induzir todos os outros a seguirem o mesmo caminho e alimentarem-se, escolhendo alguém para mim primeiro; contanto que não fossem familiares ou pessoas muito próximas e fossem MULHERES, de preferência as mais jovens, com aparência e aspectos saudáveis, então eu, literalmente, as comeria.
Há assassinos canibais que dizem que carne humana é como vitela, principalmente mulheres jovens e ainda frescas, em que há maior marmorização nos cortes e entregam belos e suculentos filés. Homens, por outro lado, a tendência é terem carnes mais fibrosas; fora que, numa situação hipotética como este acidente, não comeram só o interior, mas com a PELE e tudo, do jeito que estava, mesmo tudo CRU. Homens, além da falta de maciez na pele e carne, são peludos... e isso seria um problema. Pois, ao atacar uma gastrite pesada ou dificuldades estomacais e digestivas, estaria em posição de debilidade e poderia tornar-me alvo fácil!
Quem sabe? Em situações de sobrevivência, a razão e o senso de julgamento nem sempre estão em harmonia. A princípio, diria que não, mas na hora, será? Haha...