Desses aí nenhum. Sou comunista. Aí cai na esquerda radical. Esquerda, direita, enquanto houver diferença de classes no sistema, tanto faz como o governo vigente se define, os interesses das classes serão conflitantes e geralmente a corda arrebenta pro lado mais fraco, vulgo você e eu. O resultado, cedo ou tarde, é sempre o mesmo: poucos com muito e muitos com pouco. Tendência de consolidação de monopólios e oligopólios. Como diria o bom xibom, o motivo todo mundo já conhece: é que o de cima sobe e o debaixo desce.
Não fecho com esquerda caviar, presidencialismo de coalizão. Na teoria se organizar direito todo mundo transa. Na prática é como diria o poeta: já me passaram a mão na bunda e eu ainda não comi ninguém. Filé pra banqueiro e osso pro pobre. Uma esquerda fraca e de 4 pro sistema não é ameaça ao status quo e tampouco cria as bases para uma esquerda mais radical. Pelo contrário, só enfraquece e a lógica do pensamento é bem compreensível: se esquerda não funciona, vai pra direita, ué. Só ver a guinada do pensamento político da sociedade pós-2013. E depois ainda sobra pra mim ter que ouvir dos entendidos( AAAAKKKK) que isso aí é o tal do socialismo.
Enfim, vejo o cerne do problema social e econômico a contradição do conflito de classes, e o sistema capitalista é incapaz de por si só resolver a própria contradição. O Estado é instrumento para manter o status desse sistema, não mudá-lo.
Uns podem cair no papo de moralidade, religião, teorias da conspiração e do fisting visível do mercado. Mas aí já é demais pra mim. O que foge do materialismo é briga de torcida. Ganha a mais barulhenta.
Não haverá conflito de classe quando a classe da maioria assumir as rédeas do próprio destino. E por isso me refiro à classe proletária. Tanto faz o time, religião, cor, sexo, as diferenças importam menos que o que nos une: no fim do dia somos apenas trabalhadores.
Então é noix por noix. Empresa sem dono é cooperativa. Empresa sem empregado não é porra nenhuma.
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