anônima
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06/11/2024 17h03
Conheci um colega de trabalho em 2020, atualmente com 43 anos, enquanto eu tenho 30. Na época, ambos éramos casados, mas ele viajava frequentemente a trabalho. Saí da empresa em 2022 para abrir uma loja, mas ele continuava insistindo em manter contato comigo, até me visitando na loja e pelas redes sociais por cerca de três anos. Eu o considerava apenas um amigo e evitava interações mais próximas.
Em março de 2023, me separei do meu marido devido a problemas conjugais, e ele se divorciou em setembro de 2023, após 20 anos de casamento, alegando desgaste. Ele se isolou das redes sociais, mantendo apenas o WhatsApp.
Em novembro de 2023, após muitas insistências dele, nos encontramos, e isso mudou minha percepção sobre ele. Desde então, nos víamos uma vez por mês e mantínhamos contato frequente por mensagens, principalmente devido às viagens dele. Contudo, a partir de fevereiro de 2024, ele se tornou mais distante, alegando problemas com a ex-esposa e tratamento psicológico, mostrando laudos médicos e fotos dos medicamentos. Ele dizia estar atarefado com o trabalho e temer se apegar muito a mim e acabar me machucando.
Percebi que ele só se comunicava mais intensamente quando estava viajando e ficava distante ao retornar, não demonstrando interesse em saber como eu estava. Sinto que estou mais envolvida e indo atrás dele, apesar de tentar me afastar várias vezes. Quando faço isso, ele vem atrás de mim, dando sinais confusos de interesse. Parece que ele só quer uma companhia para não se sentir sozinho. Quando não mando mensagem, ele diz “esperei sua mensagem ontem”. Ele quer que eu fique sempre atrás dele, ficando dias sem falar comigo e outras vezes sendo mais intenso e carinhoso. Quando percebe que estou me afastando, manda fotos minhas antigas, dizendo que sou linda e guardando minhas imagens na galeria, o que vejo como manipulação.
Não entendo por que ele ficou tanto tempo atrás de mim, implorando pela minha atenção, e agora que dei uma chance, me trata dessa forma.