Na minha adolescência, se eu quisesse mandar noodes, teria que pegar a máquina fotográfica analógica, comprar um filme de rolo, botar nela, mirar pro meu pau duro, tirar a foto rezando pra não ter queimado (muita luz ou pouca luz), tirar o filme de rolo da máquina, me encaminhado ao lugar mais próximo pra revelação no papel, geralmente em algum shopping, pagado caro essa revelação, esperado algumas horas no shopping enquanto a foto seria revelada - nesse meio tempo a máquina passava as fotos reveladas na frente da vitrine da loja, todo mundo veria meu pau duro durante essa fase. Pegava o álbum revelado, ia pra casa, botava a foto do noode revelada dentro de um envelope, ia aos correios, e despachava a carta pro endereço da consagrada, rezando para que o pai ou a mãe não abrisse a cartinha antes de chegar na mão dela no dia seguinte