anônimo
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15/06/2024 03h11
Com origem no pós-estruturalismo, a tomada dos estudos culturais demonstrada por Rectenwald, Bawer e Eagleton, fundamentada anteriormente em autores como Foucault, Derrida e Deleuze, a cultura woke permeia cada vez mais as obras cinematográficas e jogos, prescrevendo a manifestação do pós-colonialismo nessas representações artísticas.
É interessante que a cultura woke não tem intenção de produzir obras originais, mas basear-se no que já está presente no imaginário popular, para então redesenhar os limites do universo anteriormente estabelecido.
É muito comum em determinadas obras desse tipo que a transexualidade se expresse inicialmente de forma secundária, para posteriormente tornar-se um elemento central que diferencia a pessoa trans como se toda manifestação sua se devesse justamente à transexualidade, ou seja, como se não fossem pessoas tais como qualquer outra.
Bruce Bawer é um gay crítico da cultura woke, que já manifestou em diversas ocasiões pensamentos como "para eu ser gay, basta eu dar o cu, não preciso me relacionar com uma pessoa de esquerda ou aderente ao movimento político LGBT".
A cultura woke e o movimento LGBT estereotipam o homossexualismo e invisibilizam diversas pessoas homossexuais à medida que prescrevem um conjunto muito maior de requisitos para pertencimento e identificação.