anônimo
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17/06/2024 09h53
De primeiro momento, cabe o esclarecimento de que para mim a crítica é fútil, caso não lhe seja aplicado um freio-de-mão. A crítica, quando libertina, é como um pombo, muita vezes: sempre volta ao pombal. Trago-lhes exemplos que tiveram como palco Nova York; Two Gan e Al Capone, dois criminosos que, ao serem presos e condenados pelos seus crimes, não se recriminaram. Two Gan escreveu uma carta antes de sua prisão, entitulada "A quem possa interessar.", nesta encontraram a mensagem: "Sou um homem de coração fatigado, mas bom. Nunca faria mal a qualquer pessoa." Two Gan matou diversos pessoas à mão armada.
Al Capone era chefe de uma gangue. Cometeu uma miríade de crimes, mas declarava que "Durante meus melhores momentos, providenciei o verdadeiro prazer a população, para que no fim me fizessem uma caçada humana".
É minha conclusão que, se estes não forem casos isolados, a maioria das pessoas também o faria. A realidade é que o culpado, por vezes, procurará culpar qualquer um à excessão dele.
Talvez os leitores pensem: "Ora! Então não posso mais dizer o que penso de fulano ou de seu atos? E se ele estiver a cometer uma transgressão?" Você pode sim, mas o faça de modo brando, suave, sem permitir que o repreendido perceba a repreensão, uma vez que esta tem o poder de levantar ressentimento e, consequentemente, desobediência.
Enfim, vamos ao cerne desta questão! Sou debutante, e em meu serviço há maneiras determinadas de se fazer algo. Dias atrás percebi que um funcionário estava a cometer um erro. Quis adverti-lo, no entanto levei a conta que, por eu ser um recém-chegado, talvez ele se sentisse incomodado, imaginando que a censura seria um indicador de soberba, então como deveria eu tratá-lo? O que poderia eu fazer para que ele não sentisse que eu buscava diminui-lo?