anônimo
168
17/06/2024 03h15
Vejo que tem gente que fica com 'raivinha' quando um relacionamento é comparado com a compra de um caro, por exemplo. Mas a verdade é que ambos (relacionamento e compra de um carro) incluem um contrato, incluem custos e benefícios, incluem gasto com manutenção etc.
Vejo que também ficam com 'raivinha' quando comparo com uma contratação na empresa. Mas o fato é que se você vai colocar a pessoa em um ambiente de convívio (seja na empresa ou em casa) é preciso avaliar muito bem o passado dessa pessoa.
Afinal de contas se eu não contrataria um bandido para a empresa porque me relacionaria com um em casa?
Vejo que também ficam com 'raivinha' quando falam de valor sexual de mercado, e outras teorias que buscam precificar o quanto a pessoa tem a oferecer. Mas, se você for parar para pensar os relacionamentos operam com a mesma lógica de um mercado, com cada um buscando 'vender seu peixe' e obter a melhor troca possível diante daquilo que tem a oferecer e do que quer receber.
Aí eu te pergunto:
Porque as pessoas colocam os relacionamentos em uma instância moral em que se sentem ofendidas se estes relacionamentos forem comparados com os demais tipos de relações humanas?
Tentar tomar boas decisões no supermercado, na compra de um carro, na contratação de um funcionário é sempre bem visto. Porque o mesmo não acontece quando falamos de relacionamentos?