Mesmo quando disfarçado de "feminismo liberal", a premissa marxista da opressão social do homem sobre a mulher subsiste, e a feministas compram a tese marxista de que a família é uma estrutura patriarcal opressiva, que reproduz desigualdades de classe e perpetuam a propriedade privada. Marx acreditava que com a transição para o comunismo, com a abolição da propriedade privada e com a propriedade coletiva dos meios de produção, as funções sociais da família mudariam significativamente.
Os papéis sociais tradicionalmente desempenhados pela família (como educação, creches e cuidado de idosos) seriam assumidos pela comunidade ou pela sociedade como um todo. Marx e Engels acreditavam que a criação comunitária de crianças, divisão de responsabilidades do lar, e a eliminação das relações de dependência econômica entre membros familiares levariam à dissolução gradual da estrutura de família tradicional existente sob o capitalismo.
Em outras palavras, tornaríamos a ser uma sociedade poligâmica, com mulheres tendo diversos parceiros sexuais, sem depender de nenhum homem em específico e com procedimentos contraceptivos e abortivos de amplo acesso.