anônima
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06/07/2024 00h17
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eles respondem
Acho que resolver o problema da pobreza e falta de moradia segue pela linha da renda mínima universal e imposto progressivo em imóveis desocupados
Sim.
A urbe é o espaço do cidadão de bem, que trabalha, produz, paga impostos e consome.
Tudo deve ser otimizado para priorizar as relações capitalistas, já que no longo prazo é o capitalismo que garante a melhor alocação de recursos.
A cidade deve ser extremamente hostil contra vagabundos que nada produzem.
A memória e a história da arquitetura não devem ser preservadas dado o alto custo de manutenção de prédios históricos.
E, por fim, o meio ambiente deve ceder espaço para o progresso civilizatorio.
Não ironicamente, é nisso que eu acredito.
A urbe é o espaço do cidadão de bem, que trabalha, produz, paga impostos e consome.
Tudo deve ser otimizado para priorizar as relações capitalistas, já que no longo prazo é o capitalismo que garante a melhor alocação de recursos.
A cidade deve ser extremamente hostil contra vagabundos que nada produzem.
A memória e a história da arquitetura não devem ser preservadas dado o alto custo de manutenção de prédios históricos.
E, por fim, o meio ambiente deve ceder espaço para o progresso civilizatorio.
Não ironicamente, é nisso que eu acredito.
Já se perguntou por que tudo o que é público (escola, hospital e todo serviço público) é um lixo?
É um lixo porque as coisas públicas materializam a tragédia dos comuns. Se ainda não ouviu falar nesse termo, recomendo que depois leia um pouquinho sobre isso, mas aqui tem uma explicação rápida:
Ninguém dá a mínima para aquilo que não tem dono. Se fosse a sua casa, você cuidaria do lugar, inclusive restringindo a entrada a pessoas de confiança, afinal, o que está em jogo é o seu patrimônio, preservado com o seu dinheiro, fruto do seu trabalho. Ninguém tem direito a usufruir do trabalho de outra pessoa gratuitamente, pois isso tornaria a outra pessoa sua escrava.
Porém, como as ruas são um espaço público, mantido com dinheiro "dos outros", ninguém está nem aí para preservá-lo:
- os políticos não têm interesse (pois os mandatos deles encerram em pouco tempo e a prioridade é desfrutar imediatamente dos benefícios do cargo que ocupa, afinal, mesmo que faça um bom trabalho, não há garantia de permanência)
- as pessoas comuns não se importam pois a rua é um lugar passageiro (elas têm as suas casas)
- o mendigo também não se importa, pois pode a qualquer momento ser forçado a abandoná-lo por agentes da "segurança pública".
A única solução real é por fim à coisa pública. Quanto mais serviços, lugares e coisas tiverem donos, maior é a tendência de que as coisas, os espaços, e os serviços sejam de maior qualidade.
É um lixo porque as coisas públicas materializam a tragédia dos comuns. Se ainda não ouviu falar nesse termo, recomendo que depois leia um pouquinho sobre isso, mas aqui tem uma explicação rápida:
Ninguém dá a mínima para aquilo que não tem dono. Se fosse a sua casa, você cuidaria do lugar, inclusive restringindo a entrada a pessoas de confiança, afinal, o que está em jogo é o seu patrimônio, preservado com o seu dinheiro, fruto do seu trabalho. Ninguém tem direito a usufruir do trabalho de outra pessoa gratuitamente, pois isso tornaria a outra pessoa sua escrava.
Porém, como as ruas são um espaço público, mantido com dinheiro "dos outros", ninguém está nem aí para preservá-lo:
- os políticos não têm interesse (pois os mandatos deles encerram em pouco tempo e a prioridade é desfrutar imediatamente dos benefícios do cargo que ocupa, afinal, mesmo que faça um bom trabalho, não há garantia de permanência)
- as pessoas comuns não se importam pois a rua é um lugar passageiro (elas têm as suas casas)
- o mendigo também não se importa, pois pode a qualquer momento ser forçado a abandoná-lo por agentes da "segurança pública".
A única solução real é por fim à coisa pública. Quanto mais serviços, lugares e coisas tiverem donos, maior é a tendência de que as coisas, os espaços, e os serviços sejam de maior qualidade.
