Não amamos aquilo que nos destrói, amamos o prazer que aquilo nos tràs.
Muitas vezes aquilo que nos destrói, ao mesmo tempo nos dá prazer e através disso nos tornamos reféns.
Ex:
- Aquele (ou aquela) ex que só te machuca, mas sempre que te chama você vai atrás que nem uma cachorra (ou cachorro) no cio porque o sexo é bom e no fim você acaba sozinha (ou sozinho) no quarto chorando e se sentido usada (ou usado).
- Aquele jogo online competitivo que só te estressa, mas você joga todos os dias na esperança de pontuar bem e se sentir um pouco melhor por ter vencido.
- Aquela comida que você sabe que não é saudável, mas toda vez que você lembra das 200 gramas de bacon e da piscina de cheddar que acompanham o prato, acaba pedindo e diz a si mesmo que é a ultima vez e que na semana seguinte vai entrar em dieta.
Se você ver a arte do arcano do Diabo no Tarot de Waite, você vai ver a imagem do diabo com duas pessoas acorrentadas pelo pescoço, mas se você analisar a imagem, vai ver que a corrente que prende essas duas pessoas são frouxas. Ou seja, elas poderiam escapar quando quisessem, mas ao invés disso, elas preferem continuar à mercê de seus vicios e prazeres. Não existe analogia melhor do que essa.