anônimo
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30/08/2024 03h24
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elas respondem
Depende...
Diagnosticado é uma coisa, mas acho que agora as pessoas vão a procura de diagnóstico pelo "mínimo" e como não tem só um grau do mesmo problema, provavelmente agora somos capazes de ver gente que talvez numa visão geral parecia não ter nada sendo agr diagnosticado.
Agora o que me dá nojo e mete impressão são pessoas que falam "estou/sou autista"/"estou disléxico"/etc pq são distraídos ou cometeram um erro de semântica. Ou as pessoas que inventam problemas pq têm um dos sinais (que geralmente é o mais comum e qualquer pessoa pode ter mesmo sem ter isso) ou que inventam só porque sabem que agora vitaliza.
Acho que o problema é que, ansiedade é para além de um problema um sintoma também e como tem gente que quesitona se as pessoas devem ou não usar a palavra e muitos normalizam por ser uma "emoção", pq podes estar ansioso por algo em concreto mesmo não tendo ansiedade, replicam em autismo etc... Sendo que não tem nada a ver.
Diagnosticado é uma coisa, mas acho que agora as pessoas vão a procura de diagnóstico pelo "mínimo" e como não tem só um grau do mesmo problema, provavelmente agora somos capazes de ver gente que talvez numa visão geral parecia não ter nada sendo agr diagnosticado.
Agora o que me dá nojo e mete impressão são pessoas que falam "estou/sou autista"/"estou disléxico"/etc pq são distraídos ou cometeram um erro de semântica. Ou as pessoas que inventam problemas pq têm um dos sinais (que geralmente é o mais comum e qualquer pessoa pode ter mesmo sem ter isso) ou que inventam só porque sabem que agora vitaliza.
Acho que o problema é que, ansiedade é para além de um problema um sintoma também e como tem gente que quesitona se as pessoas devem ou não usar a palavra e muitos normalizam por ser uma "emoção", pq podes estar ansioso por algo em concreto mesmo não tendo ansiedade, replicam em autismo etc... Sendo que não tem nada a ver.
anônima
31/07/2024 18h01
Sim, eu tratei ansiedade e depressão por anos, estive bem por um tempo, mas precisei retornar ao tratamento depois de alguns acontecimentos, trabalho com um rapaz q é formado em psicologia e ele me apontou algumas coisas q faço q podem ser características do TDAH, eu passei pra psiquiatra e pra minha terapeuta, q mesmo com meu extenso histórico de perturbação mental, ainda estão INVESTIGANDO, aí vejo esse monte de gente falando q tem TDAH como se fosse algo diagnosticável no exame de sangue! Parece q virou modinha mesmo.
Eu não li seu texto mas tenho algo a dizer sobre.
No instagram as pessoas estão achando que tdh e ser grosseiro e ignorante com as pessoas próximas. Quando na verdade e falta de educação e maldade mesmo.
No instagram as pessoas estão achando que tdh e ser grosseiro e ignorante com as pessoas próximas. Quando na verdade e falta de educação e maldade mesmo.
o problema é que muitos romantizam e, consequentemente, banalizam, ocultando a batalha que é conviver com um determinado transtorno. sou do espectro autista nível 1, passei por psicóloga especialista na área, neuropsicólogo, fiz 14 sessões de avaliação neuropsicológica, passei em neurologista, tenho laudo e relatório médico, mas evito ao máximo falar porque sempre vem um capiroto do quinto dos infernos tratar como se eu quisesse me rotular ou seguir uma “modinha”, ou como se eu tivesse feito um autodiagnóstico sem passar por um profissional. infelizmente, distorceram tudo e agora levam como um traço de personalidade.
Banalizou sim. Nunca é uma esquizofrenia, um transtorno narcisista, sempre é um dos transtornos que estão na "moda". Colocam até na bio das redes sociais como se fosse um prêmio.
A maioria que fala que tem, sequer procurou um diagnóstico. Só estão seguindo a moda do momento.
anônima
31/07/2024 18h30
Sinto que nunca foram levadas a serio, como sao agora
Cara.... Primeiramente me perdoe pelo testamento bíblico abaixo!
Acho que por um lado, esse assunto ser abordado com maior frequência nos ajuda na conscientização dos nossos direitos e na resolução de leis ao nosso favor, em especial, leis trabalhistas, e o acesso à medicação e tratamento pelo SUS, coisa que ainda é muito precária.
Digo isso porque eu tenho um transtorno associado que já passou da hora de ser considerado deficiência e é esquecido no churrasco até hoje. Porque quase ninguém fala sobre ele.
Esse "barulho" ajudou em diagnósticos tardios como o meu, (fui diagnosticada aos 22 anos) e graças a minha busca ativa, e olha que eu sou uma pessoa que faz acompanhamento psicológico e fonoaudiológico desde criança, isso faz com que os profissionais se atualizem e se especializem sobre outras neurodivergências, já ouvi muita coisa absurda por aí.
E talvez se isso não ocorresse, provavelmente eu ainda estaria concordando com quem já me chamou de maluca, retardada, lerda e burra.
Mas como tudo, temos os contras desse movimento! E é isso, o autodiagnóstico: "Ai todo mundo é um pouquinho TDAH!" (Como eu odeio essa frase)
E pior que isso é a pessoa que se autodiagnostica e "cria mínimas estratégias e consegue lidar com suas demandas" e julga e cobra o mesmo de quem realmente é diagnosticado e cheio de comportamentos disfuncionais e precisa de suporte pois é aqui que está o maior critério diagnóstico "sofrimento clínico significativo"...
Ouvi esses dias:
Ahh Dê, como assim você não consegue?! Diferente de você eu me planejo! É só você se esforçar, prestar mais atenção"
Deu vontade de mandar essa pessoa pro caralho.... Mas enfim, acho que as informações vão se aprimorar mais com o passar do tempo e as coisas vão melhorar para nós!
Acho que por um lado, esse assunto ser abordado com maior frequência nos ajuda na conscientização dos nossos direitos e na resolução de leis ao nosso favor, em especial, leis trabalhistas, e o acesso à medicação e tratamento pelo SUS, coisa que ainda é muito precária.
Digo isso porque eu tenho um transtorno associado que já passou da hora de ser considerado deficiência e é esquecido no churrasco até hoje. Porque quase ninguém fala sobre ele.
Esse "barulho" ajudou em diagnósticos tardios como o meu, (fui diagnosticada aos 22 anos) e graças a minha busca ativa, e olha que eu sou uma pessoa que faz acompanhamento psicológico e fonoaudiológico desde criança, isso faz com que os profissionais se atualizem e se especializem sobre outras neurodivergências, já ouvi muita coisa absurda por aí.
E talvez se isso não ocorresse, provavelmente eu ainda estaria concordando com quem já me chamou de maluca, retardada, lerda e burra.
Mas como tudo, temos os contras desse movimento! E é isso, o autodiagnóstico: "Ai todo mundo é um pouquinho TDAH!" (Como eu odeio essa frase)
E pior que isso é a pessoa que se autodiagnostica e "cria mínimas estratégias e consegue lidar com suas demandas" e julga e cobra o mesmo de quem realmente é diagnosticado e cheio de comportamentos disfuncionais e precisa de suporte pois é aqui que está o maior critério diagnóstico "sofrimento clínico significativo"...
Ouvi esses dias:
Ahh Dê, como assim você não consegue?! Diferente de você eu me planejo! É só você se esforçar, prestar mais atenção"
Deu vontade de mandar essa pessoa pro caralho.... Mas enfim, acho que as informações vão se aprimorar mais com o passar do tempo e as coisas vão melhorar para nós!
eles respondem
anônimo
31/07/2024 08h14
Sem dúvidas, virou moda ter algum problema que te vitimize ou te faça parecer diferente. O mesmo acontece com o pessoal que sofre na mão de alguém e automaticamente a pessoa vira narcisista/psicopata. Qualquer mulher que seja um pouco desequilibrada tem Borderline. Quem realmente tem não é levado a sério.
A maioria não tem TDAH. O diagnóstico é complexo e leva meses. A maioria não tem diagnóstico feito por neurologista.
