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eles respondem
Depende, ele consegue viver uma vida minimamente confortável sem que a cocaína e o álcool roube o tempo dele, o dinheiro, a saúde mental e física? Ele consegue ficar semanas sem usar a cocaína?
O vício tem níveis e no começo o usuário tem controle sobre a droga e sobre o uso, porém com o tempo, esse controle vai embora e ele começa a depender da droga para tudo, se está triste precisa da droga, se está feliz precisa da droga, se está entediado precisa da droga, se quer comemorar algo precisa da droga, se quer fazer sexo, precisa da droga, se vai comer alguma coisa precisa da droga, enfim, chega em um ponto que tudo que ele vai fazer precisa da companhia da droga, até o momento que a droga rouba tudo e ele fica vivendo apenas pela droga e para a droga.
Pelo que você descreveu não parece que seu primo é viciado, mas está caminhando para o vício a passos curtos sem sequer perceber.
O vício tem níveis e no começo o usuário tem controle sobre a droga e sobre o uso, porém com o tempo, esse controle vai embora e ele começa a depender da droga para tudo, se está triste precisa da droga, se está feliz precisa da droga, se está entediado precisa da droga, se quer comemorar algo precisa da droga, se quer fazer sexo, precisa da droga, se vai comer alguma coisa precisa da droga, enfim, chega em um ponto que tudo que ele vai fazer precisa da companhia da droga, até o momento que a droga rouba tudo e ele fica vivendo apenas pela droga e para a droga.
Pelo que você descreveu não parece que seu primo é viciado, mas está caminhando para o vício a passos curtos sem sequer perceber.
Cocaína vicia fácil, se ele faz todo final de semana e fica ansioso por chegar logo esses dias ele já tá adicto.
Meu conselho é, explana ele, faz a família chegar junto antes que seja tarde demais. O quanto mais rápido ele parar menos chances ele tem de destruir a vida dele e da família dele.
Crack e cocaína são a mesma coisa, crack é a cocaína de pobre. Olha na tua cidade ou em outras o estado que a pessoa chega por causa de um vício.
Teu primo precisa de apoio psicológico e psiquiátrico e familiar urgente.
Explana mesmo, ele pode até ficar puto contigo, no futuro lá na frente ele vai te agradecer. O nome disso é afeto, cuidado e amor, é sinal que você se preocupa com ele.
Meu conselho é, explana ele, faz a família chegar junto antes que seja tarde demais. O quanto mais rápido ele parar menos chances ele tem de destruir a vida dele e da família dele.
Crack e cocaína são a mesma coisa, crack é a cocaína de pobre. Olha na tua cidade ou em outras o estado que a pessoa chega por causa de um vício.
Teu primo precisa de apoio psicológico e psiquiátrico e familiar urgente.
Explana mesmo, ele pode até ficar puto contigo, no futuro lá na frente ele vai te agradecer. O nome disso é afeto, cuidado e amor, é sinal que você se preocupa com ele.
elas respondem
Há um experimento bastante interessante realizado pelo professor de psicologia Bruce Alexander. Na experiência, Alexander colocou dois ratos sozinhos em uma gaiola, contendo um pote de água potável e um pote de água com cocaína. Ao longo do tempo, Alexander observou que os ratos consumiam apenas a água 'batizada', em vez da água potável. Esse resultado levou à identificação de um equívoco no experimento: os ratos ficavam sozinhos na gaiola, sem nenhuma atividade para realizar. Como alternativa, eles utilizavam a droga e experimentavam alguns momentos de euforia.
Algum tempo depois, ele repetiu o experimento; contudo, dessa vez, ele inseriu na gaiola brinquedos, comida em abundância e outros ratos para socializarem e se reproduzirem. Assim como antes, também foram colocados os dois potes de água – potável e batizada. Diferentemente da primeira vez, observou-se que a porcentagem de ratos que consumiram a água batizada caiu para quase 0%. Isso demonstra que a droga não era necessária aos animais quando eles desfrutavam de laços sociais, níveis adequados de dopamina e atividades de lazer.
Penso que o seu primo não pode ser exatamente classificado como um viciado; ele é mais comparável a um pássaro triste em uma gaiola, que se refugia e cria laços afetivos com substâncias químicas para escapar de uma possível situação que ele não pode controlar ou que detesta.
Algum tempo depois, ele repetiu o experimento; contudo, dessa vez, ele inseriu na gaiola brinquedos, comida em abundância e outros ratos para socializarem e se reproduzirem. Assim como antes, também foram colocados os dois potes de água – potável e batizada. Diferentemente da primeira vez, observou-se que a porcentagem de ratos que consumiram a água batizada caiu para quase 0%. Isso demonstra que a droga não era necessária aos animais quando eles desfrutavam de laços sociais, níveis adequados de dopamina e atividades de lazer.
Penso que o seu primo não pode ser exatamente classificado como um viciado; ele é mais comparável a um pássaro triste em uma gaiola, que se refugia e cria laços afetivos com substâncias químicas para escapar de uma possível situação que ele não pode controlar ou que detesta.
