Cota social tudo bem, cotas que utilizam critérios segregacionistas pra isso eu sou contra.
Uma vez quiseram até colocar cota pra mulher em universidade, só não prosperou porque descobriram que as mulheres já são maioria dentro das universidades.
Quem diz que meritocracia existe, não entendeu nada ou é privilegiado.
Um filho de juiz, que vai virar juiz tem tudo na mão: estudou nos melhores colégios, fez cursos de línguas, tem serviçais em casa (quase sempre uma mulher preta e velha), tem todos os livros de direito em casa em um prateleira para estudar e consultar quando quiser. O café da manhã, almoço e janta chega em um prato em cima de uma bandeja inox carregado por uma mulher que precisa pegar um trem de 2 horas para chegar no serviço e perde a oportunidade de passar datas comemorativas com sua própria família. Tem mesadinha alta para comprar o que quiser, enquanto os pretos da mesma idade estão ralando de bike fazendo Ifood sonhando ter uma moto para melhora a qualidade no mesmo trabalho.
Aí tem gente que vai falar que preto/pardo/PCD e cota de gênero é mimimi? A branquitude e a casa grande são muito cínicos mesmo, chega ser maldade.
Não existe instituição nem justiça neutra, nem no Brasil e nem em nenhum lugar do mundo. Essas ações são o mínimo do mínimo para mitigar as injustiças sociais e o racismo extremamente arraigado do nosso país que conseguiu fazer perdurar quase 400 anos de escravidão nos modelos antigos e estamos aí vivendo mais 130 anos de escravidão moderna/contemporânea transfigurada em outras formas mais sutis.
Minha opinião é essa, muito embasada e com vivências de mundo. Se alguém discordar exponha seus argumentos. Nao vou mudar a cabeça de ninguém,.só vou expor a própria ignorância da pessoa, se ela quiser me ouvir e se ouvir, talvez haja alguma salvação dessa alma.