Cara, essas reflexões são pesadas mesmo, mas valem a pena de vez em quando. Vamos lá, a rejeição de uma mãe pelo filho, especialmente um que foi planejado, é difícil de entender à primeira vista. Existem várias razões possíveis, e pode ter a ver tanto com fatores psicológicos quanto com questões biológicas, sociais ou até espirituais, dependendo da visão que você tenha.
Psicologicamente
Algumas mães podem sofrer de depressão pós-parto, que afeta a ligação emocional com o bebê. Elas podem sentir uma desconexão, culpa, ou até falta de afeto, mesmo que tenham desejado a criança. A expectativa da maternidade e a realidade podem ser tão diferentes que geram frustração e sentimentos de inadequação.
Também pode haver traumas não resolvidos. Às vezes, a ideia de ter um filho parece uma solução para algo dentro dela, mas quando o bebê chega, ela percebe que esses problemas continuam. E aí, pode projetar sua frustração no filho.
Biologicamente
Pode haver algum distúrbio hormonal ou neurológico que afete a capacidade de a mãe sentir aquele vínculo natural esperado. Por mais que a gente idealize o amor maternal, ele é um processo que envolve um coquetel de hormônios e reações cerebrais.
Socialmente
Pressões sociais ou expectativas irreais podem fazer com que a mulher, ao finalmente se tornar mãe, perceba que isso não era o que ela realmente queria ou esperava. Ela pode se sentir sufocada pelo papel de mãe, mesmo que tenha planejado a gravidez, e isso gera uma rejeição inconsciente.
Espiritualmente
Se você acredita numa visão espiritual, algumas tradições dizem que certas mães e filhos podem ter algum "karma" ou ciclo de vidas passadas, o que explicaria uma sensação de desconexão. Mas essa explicação é muito pessoal e varia conforme as crenças de cada um.
O fato é que mesmo com o planejamento, ninguém está integralmente preparado para ser pai ou mãe, haja vista todos os desafios que hão de vir.