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anônima
anônima
84  17/10/2024 17h41

Quando eu estava na especialização, o meu orientador só pensava em publicar em quantidade, não importava sobre qual assunto e nem se preocupava muito com onde. Escrevíamos artigos e ele enviava para periódicos predatórios (alguns até bem classificados), e pra eventos. E com isso meu currículo também ficou enorme, assim como o dele. E ele ainda colocava meu nome como coautora em artigos que eu nem conhecia o assunto e que os alunos dele faziam nas iniciações científicas.

Ele era o professor que mais publicava na universidade então eu nem questionava. Só fui saber esse conceito de predatório depois, pois ele pagava com dinheiro da pós ou próprio, então eu não gastei nada. Sei que esse tipo de revista é criticado, mas vocês sabem que a academia pede quantidade, e esse currículo longo me ajudou a chegar onde estou hoje.

Porém, tenho uma dúvida sincera: vocês acham que os artigos predatórios publicados no passado devem ser deixados no Lattes pra fazer volume? Ou devem ser retirados e deixar somente os mais recentes, no qual o foco agora está sendo na qualidade?

entre na sua conta para poder responder.
elas perguntam
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eles respondem
17/10/2024 17h33
Deixa tudo no Lattes. Até prêmio de grêmio do ensino médio. Independente da relevância, todo conhecimento gerado é importante.
elas respondem
17/10/2024 17h40
Penso que tudo o que foi feito valeu de experiência e precisa estar sim no seu currículo.
17/10/2024 17h41
Deixa tudo, mas na hora de fazer uma entrevista seleciona só o que é de alto impacto para impressionar.
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