A vida não é um reflexo de coisas objetivas, mas de como você a concebe. Se você tiver lentes pálidas, fracas, sem vigor, a sua vida será assim pra você. Se você tiver uma vida interior rica, até terá grandes sofrimentos mas aliados a grandes prazeres. Schopenhauer dizia que em vez de invejar a vida de poetas e artistas, a pessoa comum deveria invejar suas imaginações. Sêneca, que os que vivem no ócio devem ocupar-se de coisas elevadas, mormente a sabedoria e a herança de obras do Espírito pelos antigos; caso contrário vivem vidas sem significado. Quando quase nada se tem de imaginação ou de vida interna, nada no externo tem coloração. Vivemos a vida que nos dita nossas consciências.