Eu conheci duas borderlines, uma foi minha namorada durante dois anos.
A outra era uma colega que foi "namorada/ficante" de dois amigos muito queridos, um deles eu me afastei radicalmente porque ele teve um surto psicótico e desenvolveu esquizofrenia e a mulher está envolvida nesse surto de eventos que aconteceram na vida desse meu amigo, mas ela definitivamente não é a causa do surto, mas foi tipo a pedrinha da pedrinha que fez a montanha inteira cair em uma avalanche.
Pois bem, a minha ex namorada era uma pessoa lindíssima fisicamente, tinha uma personalidade bem engraçada, um humor ácido e inteligente, nossa paixão era ardente, a gente fazia muito sexo e era muito intenso. Ela gozava vezes seguidas descontroladamente so com penetração e curtia muita putaria e sacanagem comigo. Eu já falei isso aqui antes, as borderlines fodem muito, fodem muito mesmo.
A questão é: ela me levava ao paraíso com muito carinho e muita atenção, eu me sentia muito especial nos momentos bons. Porém, contudo, todavia... No mesmo dia em questões de horas ou minutos, ela demonstrava o pior dos infernos possíveis que nem lúcifer poderia conceber. Crises de ciúmes catastróficas e irreais, ela ia me acusou até de ser gay por estar com outro amigo. Já passei por uma situação de emoção com ela tão descontrolada que eu escondi os objetos potencialmente perigosos da casa, facas e tesouras, tamanho era o meu medo nesses momentos de ciúmes que eu achava que ela poderia tentar algo contra a minha vida ou dela.
Então não faltou intensidade para o mal e para o bem. Esse relacionamento me ensinou que eu sou um poço enorme e profundo de muita paciência. Eu nunca achei que eu conseguiria ser tão Buda, mas fui porque era preciso. Eu terminei com ela 3 vezes, para a terceira nunca mais voltar. Eu achava que amava ela, mas era só paixão mesmo, nunca houve paz e respeito nessa relação.
O dia que olhei para o espelho e perguntei se eu aguentaria 2 anos a mais com a pessoa, foi o dia terminei.