Depende da idade, do nível de envolvimento (até onde se escalonou fisicamente o relacionamento, ou o quase-relacionamento) e em que janela de tempo.
Pra uma mulher nos seus 50 e pouco, não é não. Aí é só amostra das idas e vindas, revezes da vida. Duvido que tenha sido casual aí. Pra uma menina na adolescência, ou na casa dos 20, eu já acho zoado. Isso mostra alguma inconsequência - ninguém é ludibriado pra relação íntima com tanta facilidade; mulher foi criada desde a tenra infância com o condicionamento de ter cautela sobre homem. Com todo o cuidado e aprendizado da primeira decepção, se jogar mais 3 vezes não é ingenuidade, é pressa e safadeza mesmo.
Para os padrões modernos, isso é pouco. Mas o tipo de conduta conservadora, por mais que vista como retrógrada hoje, previne males que surgem da promiscuidade. Já tem pesquisa que mostra que o índice de parceiros sexuais que uma mulher tem ao longo da vida tem uma correlação estatística positiva com a possibilidade de términos. Ou seja, mais parceiros, mais chances de terminar. Deve-se a isso, talvez, que na mulher a sexualidade é fortemente modulada pela ocitocina, hormônio responsável na dinâmica da intimidade emocional. Provável que a mulher se torne mais resistente à conexão emocional conforme vá se entregando a mais homens.
Também há o fator de que sexo casual leva a mazelas como a gravidez indesejada - muitas famílias desestruturadas surgem com o sexo sem compromisso.
As mulheres têm lutado contra os melhores de seus interesses, motivadas pelo discurso feminista da liberação sexual. A questão é que no fundo muitas mulheres têm vontade de uma vida mais tradicional; mas isso não coaduna com a prática do que elas fazem e como são ensinadas pela mídia a agir nas relações. Quem planta vento, colhe tempestade.
Se ela fez sexo casual, é promíscua, sim, mas eu não a chamaria de "puta", pelo menos não de forma gratuita como essa cara aí fez.