anônimo
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08/12/2024 02h30
Sou baiano, tenho 25 anos, e estou em um relacionamento de quase dois anos com uma mineira de 21 anos. Nos conhecemos na internet em 2022, quando ela ainda estava em um relacionamento à distância com um rapaz de Portugal. Começamos a nos envolver em março de 2023 e, em julho, nos conhecemos pessoalmente. Passei 19 dias na casa da mãe dela em Belo Horizonte, e esse período foi mágico, cheio de sintonia e romantismo, apesar das diferenças de perspectivas que já percebíamos.
Quando ela veio para Salvador por dois meses, tudo mudou. Ela prosperou no meu passado, e eu admiti que havia mencionado algumas coisas. Mais tarde, ela também confessou que havia mencionado sobre o passado dela. Além disso, eu me acusava de olhar para outras mulheres na rua, algo que eu negava, justificando que minha atenção era voltada para a segurança, já que Salvador é uma cidade violenta. Durante esse período, fomos assaltados, o que a traumatizou profundamente.
Ela voltou para passar mais dois meses na Bahia, mas o relacionamento se tornou instável, oscilando entre momentos de muito afeto e brigas constantes. Fiquei afastado por quatro meses até que decidi me mudar para Belo Horizonte para trabalhar e estar mais perto dela. Os primeiros dias foram bons, mas, depois, tudo piorou. À medida que as brigas se intensificavam, ela começou a demonstrar um lado mais individualista e pragmático, enquanto eu sentia que não havia espaço para diálogo ou concessões.
Nossas diferenças culturais pesam. Vim de uma família de classe baixa e tenho uma visão mais prática sobre dinheiro, enquanto ela, criada em um ambiente de classe média alta, tem hábitos e expectativas que não consigo acompanhar. Além disso, a família dela não me aceita bem, ao contrário da recepção calorosa que a minha família oferece a ela.
Amo muito minha namorada, mas não sei se nosso relacionamento pode resistir a tantas diferenças. Estou dividido entre continuar lutando por nós, voltar para a Bahia ou seguir minha vida sozinho em BH.