Grande líder revolucionário. Junto com o Tupac Amaru II, os maiores que a América do Sul já produziu. Eternos símbolos da luta anticolonialista. Você pode matar um revolucionário, mas não pode matar a revolução, como diria o Fred Hampton.
Argentina sempre representando. Che, Maradona, Piazzolla, Jorge Luis Borges. Só brabo.
Enfim, esse viveu. E lutou. Imagina você em férias da faculdade, sair com um brother, uma bicicleta com motor e uma mochila pra rodar a America do Sul, ver tanta doença, desgraça e pobreza que volta determinado a terminar a faculdade de medicina, não pra ser médico em Buenos Aires, mas para ajudar esse povo carente.
Che e seu amigo Alberto na jangada Mambo-Tango, presente dos leprosos que tratou no Peru:
"Inaceitável um pai aceitar como um acidente perder um filho por não ter dinheiro para tratamento médico. Para realmente ajudar essas pessoas, é hora de largar o reino da medicina e entrar para a luta política armada". Brabo demais.
Se radicalizou e pegou ódio dos EUA ao ver o golpe de Estado na Guatemala, onde um presidente eleito, com proposta de reforma agrária, foi derrubado para favorecer a exploração da United Fruit Company, uma das empresas mais escrotas já criadas. Nessa época foi apresentado a economistas e políticos importantes que o ajudaram a se lapidar intelectualmente, a entender de fato como funcionava a exploração pelo ponto de vista da luta de classe e o materialismo histórico-dialético de Marx. No México conheceu um tal de Raul e seu irmão Fidel e o resto é história. Sem Che, não haveria sucesso na Revolução Cubana.
Tão foda que faz direitista, conservador, bolsonarista entre outras imundícies que vivem falando merda sobre LBGT se preocupar com os gays, ou pelo menos fingir. Viva São Che, operando milagre todo dia.