Pra mim as redes sociais "roubam" tempo de vida. Galera perde um tempo significativo com coisas superficiais ao invés de ir viver, se aperfeiçoar em algo ou até ter um hobbie maneiro. Evito ao máximo, e por isso sou low profile.
Sim, é até vergonhoso descer o feed perto de alguém por conta do nível absurdo de sexualização. Mesmo marcando a opção de não ter interesse, com uma frequência chata divulgam conteúdos adultos, como se forçassem sexo de todo jeito.
Mesmo acompanhando as notícias, esse é um dos motivos pelos quais eu não uso redes sociais. O aumento de conteúdos classificados como "softporn", tanto no Instagram quanto no TikTok, tem gerado debates recentes sobre os limites que as plataformas vêm negligenciando. Impulsionados pelo algoritmo, esses tópicos acabam sendo sugeridos, vez ou outra, até para quem não os procura, levando muitas vezes ao consumo diário.
Tendências que tem reforçado padrões irreais de beleza e exposto jovens, desde os 13 anos, ao vício em pornografia está gradativamente se tornando comum. Filtros que alteram a anatomia humana (coxas, cintura), maquiagem IA e edições digitais só agravam a situação. Penso que a plataforma, criada para compartilhar momentos pessoais, em algum momento perderá relevância se permanecer congruente com a distorção de propósito e a alta exposição de conteúdos, incluindo a venda explícita de prostituição.
Embora regulamentar isso possa gerar acusações de "censura" e "ditadura", o problema já se normalizou, a ponto de ser tão banal quanto registrar um morto em um hospital público.