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56  21/01/2025 12h22

Tipo, nasceu com pinto mas converteu o corpo e os documentos para ficar parecendo mulher.
Exige ser tratada como mulher.

Mas minha minha vizinha alega que "Deus criou o homem e a mulher" então faz parte da liberdade religiosa continuar se referindo a trans como homem.

E aí? Qual prevalece? O direito a transição da trans ou a liberdade religiosa da minha vizinha?
Tem alguma lei que regulamenta isso?

entre na sua conta para poder responder.
eles perguntam
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elas respondem
21/01/2025 01h22
Claro que não. Ela se baseia em quê? Na Bíblia? Como provar que a Bíblia está correta e mesmo se provasse como rebater o argumento do livre arbítrio que Deus deu para todos? É bíblico também...

Respeito é fundamental em uma vida em sociedade, acreditar na Bíblia é opcional e mesmo assim não dá o direito de ninguém desrespeitar ninguém.

Imagine o debate na audiência...
21/01/2025 01h48
Cada um na sua tranquilo,e suave.
Assim tudo dá certo,sem problemas.
21/01/2025 03h02
A liberdade religiosa não é concessão para cometimento de atos discriminatórios. Sua vizinha pode sim, professar a religião dela e seus variados dogmas no entanto, com cuidado para não incorrer em crime. Ciente de que ela não vive numa sociedade com uma Constituição teocrática, mas laica, regida com legislações que garantem isso. Tanto a sua vizinha quanto a Bíblia, estão abaixo da Constituição.
21/01/2025 12h10
Não dá para se basear falta de respeito em meio a sociedade por causa da Bíblia, até porque Deus também mandou respeitar todos independente do que seja.
21/01/2025 12h22
nunca entendo esse argumento "Deus criou o homem e a mulher", sendo q por exemplo se é um homem trans ele ta literalmente se identificando como um homem, não com um alienigena
não é possivel pq é literalmente criminoso, tô nem ai p liberdade de expressão no momento q um religioso qualquer é intolerante c uma pessoa trans só por ser trans, é crime mesmo assim
eles respondem
21/01/2025 01h49
É uma situação bem complicada e complexa, de fato. De um lado, o estado garante a liberdade de expressão e a liberdade religiosa, que é o pilar de toda sociedade verdadeiramente livre.

No entanto, numa sociedade democrática, todos devem ser tratados iguais sem distinção por raça, cor, gênero ou orientação sexual.

Não existe prevalência e ambos devem respeitar cada um no teu espaço evidentemente. O trans deve respeitar o religioso por ter suas crenças pessoais, mas o religioso também deve respeitar a trans por querer ser reconhecido como mulher.

Não que o religioso seja forçado a se relacionar com o trans ou coisa parecida, mas o respeito deve ser dado ao trans, mesmo que ela queira ser chamada por um pronome diferente.
anônimo
anônimo
21/01/2025 01h46
Não precisa basear na questão religiosa, isso é lógica biológica
21/01/2025 12h06
É só não chamar de nada. Não chama de mulher pra não agravar o estado mental dele, nem de homem, pra não gerar surtos desnecessários. Esse sempre foi o protocolo pra tratar dessas doenças, e agora que estão revendo, parece não estar sendo produtivo (a não ser pro cirurgião plástico e pra indústria farmacêutica).
20/01/2025 23h54
Não sei. Mas precisa?
20/01/2025 23h58
Não existe lei para isso mas é fato que é incentivado pelo estado.
Os verdadeiros cristãos sabem que a salvação é individual e que apenas podem ajudar ou orientar.
21/01/2025 00h11
Liberdade de ser cuzao
21/01/2025 02h21
É impossível
anônimo
anônimo
21/01/2025 10h40
Se o critério para homem biológico for "Deus fez", então que o religioso procuro um estado não laico para pregar sua autoridade religiosa ao outrem, que aqui não vale nada.
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