Não para ambas as perguntas.
1. Nada garante que esse futuro é o que vai se consolidar, a princípio há infinitos futuros possíveis e esse é apenas um deles. Até que se prove o contrário, há possibilidade de arrependimento, mudança e redenção.
2. Em situações de perigo grave, o indivíduo deve agir de acordo com a razão prudente, considerando o mal que se pode causar ao tomar uma decisão precipitada. Portanto, abrir a porta sem uma avaliação mais profunda pode por em risco outras vidas, tanto a minha quanto a de uma criança. Eu faria o possível, dentro das circunstâncias, para ajudá-la.
1 - O bebê do passado não tem culpa pelo assassino do futuro. Não mataria, mas se desse, voltaria 10 anos antes do meu assassinato.
2 - Não abriria.
Já ocorreu na minha rua, uma mulher, na época de carnaval, ela começou a gritar na rua, pedindo ajuda pois tava sendo espancada. Meu pai pegou o facão dele e eu peguei o telefone pra chamar a polícia. Quando ia abrir a porta, meu pai segurou no meu braço e mandou eu não abrir, ele viu pela janela que o cara tava armado, o cara pegou um caibro, jogou na mulher, ela caiu, ele a colocou dentro do carro e nunca mais a vimos. Isso foi na frente do portão do nosso vizinho, de frente pra nossa casa.
Até hoje eu lembro dos gritos dela, e provavelmente, se eu e meu pai saíssemos, seríamos baleados. Eu me pergunto se poderíamos ter salvo uma vida, e se por ser homens, deveríamos ter morrido para salvar uma mulher. Mas cara... Era 4h da manhã, o que uma mulher está fazendo andando na rua 4h da manhã?
Depois que o cara deu partida, cantou pneu e foi embora, saímos, os vizinhos também saíram. A maioria eram homens. Eu fiquei malzao, se todos os homens saíssem e fossem pra cima do cara, ele só era um e tinha uma arma que provavelmente teria que ter tempo pra colocar outra bala na agulha. Mas eu também não vi a arma, quem viu foi meu pai, podia ser automática.
Sei lá.