Li pela segunda vez o livro A Era da Manipulação de Wilson Bryan Key.
Abaixo uma resenha desse livro.
O subliminar devastador
Jacir Alfonso Zanatta*
Um livro sem precedentes.
Bombástico.
Incomparável.
Confesso que a relutância em fazer a resenha desta obra vem me acompanhando a alguns meses.
Li “A era da manipulação” (Editora Scritta) do professor norte-americano, Wilson Bryan Key, pela primeira vez, quando ainda estava na faculdade de jornalismo.
A segunda leitura foi logo depois que comecei a trabalhar como professor universitário e nestes dez anos, o livro deixou seu lugar na estante para repousar sobre minha mesa mais quatro vezes.
Alguma coisa oculta fascina nesta obra que tem o poder de tirar o véu e desnudar a realidade.
A obra discute as sofisticadas estratégias publicitárias e de informação usadas para encantar o público, operando diretamente sobre seus medos, necessidades e desejos inconscientes.
Key consegue mostrar de forma bem convincente como a mídia violenta nossas mentes com criação de desejos supérfluos e com o consumismo desenfreado.
O subliminar sempre me fascinou, mas perceber como essa manipulação é feita em campanhas aparentemente `inocentes´ foi devastador.
Durante cada leitura que faço deste livro fico me perguntando se o que as pessoas defendem como sendo suas opiniões sobre temas como aborto, pena de morte e criminalidade, são idéias próprias ou meras reproduções dos veículos de comunicação.
É fascinante como não tendo como descobrir as vontades de cada indivíduo, a mídia publicitária cria o desejo pensando em como vai alimentá-lo.
Nas minhas aulas de `Fundamentos da Comunicação´ sempre pergunto aos meus alunos o que eles têm de mais sagrado.
Depois de algum tempo de relutância e de se verem obrigados a pensar, alguns arriscam a dizer que é a religião e outros dizem que a vida.
Estas são as respostas mais comuns. Mas o objetivo é
Fonte: Tyrannus Melancholicus
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