Se for assim, ninguém nunca vai ter filho nem fazer nada da vida.
Claro que é bom a gente tentar se programar e tal, mas não dá pra esperar o momento "certo" ou "perfeito" pra tudo. Tem gente que sustenta mais de uma criança, com muito menos que isso. Mas independente de quanto ganha, é importante ter inteligência financeira, não sair gastando mais do que ganha.
Tem homem que ganha até mais do que isso, e mesmo assim, não consegue bancar a família. Geralmente não é pela questão monetária, é porque ele se sente enciumado com atenção da mãe ao filho. O homem que se considera o provedor de uma família, independente de quanto ele ganha, se a mulher gestar e ficar, por exemplo, de licença maternidade, terá que cuidar do filho e do pai em tempo integral. Se essa mulher abdicar da sua independência para o cuidado desse filho, ela pode se deparar com um homem que compete com a prole. Por isso a mulher tem que priorizar-se se for ter um filho tenha porque realmente quer. Tenha planejamento financeiro ou uma carreira se possível independentemente do capital do marido.
Constituir uma família não é como nos livros românticos, é planejamento, sobretudo é responsabilidade.
Só acho hipocrisia mulher que não ganha um terço disso cobrar homem que ganha até mais que isso, as vezes elas nem trabalham e vem com aquele papo de "liso" não serve.